Pedro Pereira: “Extinção da Suepro é um equívoco”

Pedro Pereira na audiência pública. Foto: Galileu Oldenburg | Agência AL/RS
Para o deputado Pedro Pereira, o fim da Superintendência de Educação Profissional do Estado (Suepro/RS), proposto pelo governo Tarso, compromete a gestão das escolas técnicas no Rio Grande do Sul. O parlamentar ressaltou durante audiência pública promovida nesta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa, que a medida também poderá representar o início do processo de abandono das instituições profissionalizantes de administração, informática, contabilidade e, em especial, agricultura.

O deputado tucano apontou argumentos levantados pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA). Segundo Pereira, a AGPTEA vem denunciando que a extinção da Suepro está inserida no contexto de implantação do novo Ensino Médio, criado pelo governo Tarso e contestado pela comunidade escolar gaúcha.

O parlamentar questionou, ainda, o descompasso das políticas apresentadas pelos governos petistas no Estado e no país. “Com a extinção da Suepro, o governo Tarso caminha no sentido contrário a gestão da presidente Dilma, que anunciou na semana passada o Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo), visando oferecer apoio técnico e financeiro aos Estados na implementação de projetos educacionais voltados para as populações rurais”, afirmou.

De acordo com Pereira, a qualidade do ensino, a valorização das escolas técnicas e os investimentos em melhorias devem estar entre os objetivos do governo do Estado. O parlamentar cobrou maior incentivo ao desenvolvimento da agropecuária nas instituições da rede de Educação Profissional. “As escolas técnicas agrícolas representam a tradição de trabalho e amor do povo gaúcho pelo campo. Portanto, merecem maior atenção por parte do poder público”, concluiu.

Luís Gustavo Machado – Jornalista MTB 15280

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Pioneirismo da governadora Yeda Crusius é um dos destaques do seminário que abre o Mês da Mulher na Assembleia

Deputado do PSDB abre mão do uso total da verba de gabinete no primeiro ano do mandato