Pozzobom destaca participação do PSDB na articulação que aprovou novo indexador da dívida do Estado
Agência AL/RS |
Pozzobom classificou a aprovação do projeto como positiva para reorganização das finanças públicas do Estado a partir da próxima gestão. Segundo o deputado, a troca do IGP-DI mais 6%, pelo IPCA mais 4% ou Selic, no cálculo dos juros da dívida do Rio Grande do Sul com a União, não será percebida em curto prazo. “A mudança no índice oferece uma luz no fim do túnel, mas não alivia as finanças do governo de imediato. O projeto que ajudamos a aprovar é bom, entretanto o grau de endividamento do Estado atingiu um patamar muito elevado no governo Tarso e, por essa razão, a próxima administração encontrará muito dificuldade orçamentária”, avaliou.
O parlamentar lembrou que o PSDB alertou a sociedade gaúcha nos últimos três anos e 11 meses sobre a irresponsabilidade fiscal do governo Tarso. “Nossos deputados usaram todos os espaços disponíveis para denunciar o agravamento da crise financeira do Estado ao longo do governo Tarso. A gestão petista intensificou o processo de endividamento, colocando a perder o trabalho feito pelos governos Germano Rigotto e Yeda Crusius no controle do crescimento da dívida”, salientou.
Situação do RS
No decorrer do governo Tarso a dívida consolidada do Estado cresceu R$ 13,5 bilhões, passou de R$ 43,4 bilhões em 2010, último ano de Yeda, para R$ 56,9 bilhões. Do total devido pelo Estado, R$ 47,6 bilhões corresponde ao débito com a União. O restante, compreende os precatórios e os empréstimos obtidos junto a instituições financeiras nacionais e internacionais.
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo está no limite do endividamento. Com a mudança no índice que calcula os juros da dívida pública, o Rio Grande do Sul reduzirá em aproximadamente R$ 15 bilhões a dívida até 2028, além de permitir a captação de novos empréstimos.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)
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