Taxas elevadas do Detran/RS não refletem na qualidade dos serviços oferecidos aos gaúchos


Quando o governo Tarso encaminhou à Assembleia Legislativa, em 2012, proposta para aumentar as taxas de serviços cobradas pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS), os deputados da Bancada do PSDB votaram contra e alertaram que não havia necessidade de elevar a arrecadação do órgão. O argumento não foi suficiente para impedir que os partidos da base de sustentação política do Palácio Piratini no Parlamento votassem pela aprovação do aumento das tarifas.

O resultado do aumento desnecessário foi percebido no ano passado, quando o Detran/RS alcançou um superávit de R$ 623 milhões. Esse volume de recursos representa a sobra do total arrecadado pelo órgão para bancar os serviços prestados aos cidadãos. Os recursos excedentes foram para o Caixa Único do Estado e aplicados em despesas de custeio da máquina pública.

No primeiro semestre de 2014, o Detran/RS já alcançou um lucro de R$ 278,8 milhões. Os técnicos da bancada tucana projetam que até dezembro a arrecadação do departamento vai superar o lucro alcançado em 2013.

O aumento no valor das taxas não refletiu no trabalho prestado pelo Detran, tendo em vista que os processos de confecção e emissão de documentos veiculares não sofreram alteração. Para os deputados do PSDB, o único objetivo do governo foi engordar o caixa do Estado à custa do contribuinte.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

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